O valor pago por um único vídeo depende de uma série de fatores, mas a quantidade de visualizações que recebe é um dos pontos de peso. Os influenciadores com mil inscritos e quatro mil horas de visualização são elegíveis para terem os seus vídeos inseridos em anúncios, aderindo ao Programa de Parceiros do YouTube.
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Estes anúncios são filtrados pelo Google, mas a quantidade de dinheiro que um influenciador pode ganhar depende do tempo de visualização do vídeo, duração, tipo de vídeo e demografia do espectador – entre outros fatores.
A taxa de CPM (ou custo por cada mil visualizações) pode variar muito e alguns influenciadores top têm estratégias de colocação para maximizar os seus ganhos, segundo o ‘Business Insider’. Por exemplo, o influenciador de finanças pessoais, Andrei Jikh, disse à publicação que ganha mais dinheiro ao incluir anúncios a meio do vídeo.
Uma das maiores estrelas do YouTube, David Dobrik, disse recentemente numa entrevista que ganhava apenas cerca de dois mil dólares por mês diretamente do YouTube, apesar de os vídeos semanais terem uma média de 10 milhões de visualizações. Em vez disso, ganha a maior parte do seu dinheiro através de patrocínios de marca, como a sua parceria com a SeatGeek.
Assim, com 100 mil visualizações, Natalie Burb, uma das influenciadoras contatadas pelo ‘Business Insider’, diz receber entre 500 a mil dólares.
Já com um milhão de visualizações, quatro influenciadores disseram ganhar entre dois mil a 40 mil dólares. É o caso de Igreja Shelby (1,4 milhões de inscritos), que ganha entre dois mil e cinco mil dólares; Austen Alexander (165 mil assinantes), recebe entre cinco mil e seis mil dólares; Marina Mogilko (1,7 milhões de assinantes) , cujos ganhos rondam os 10 mil dólares; e Kevin David (844 mil inscritos), que recebe cerca de 40 mil dólares.
Há ainda um outro, Paul Kousky, que ganha cerca de 97 mil dólares, tendo 150 milhões de visualizações.