Ayrton Senna teve durante sua carreira muitas marcas que “vestiram” o piloto. Bancos, seguradoras e até marca de cigarro patrocinaram o ídolo brasileiro e seus carros. E isso é mostrado na série da Netflix.

Entretanto, desde a morte de Senna, em 1994, muita coisa mudou. Algumas marcas cresceram, outras mudaram de nome ou nem existem mais.

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Confira marcas que patrocinaram Senna e algumas que nem existem mais:

Banco Nacional 

O Banco Nacional foi um dos patrocinadores mais emblemáticos da carreira de Senna. Quem não lembra do icônico boné azul, marca registrada da vestimenta do ídolo da Fórmula 1 – inclusive é o item licenciado mais vendido do piloto.

Boné azul do banco nacional (Crédito/Reprodução)

Ao lado do brasileiro de 1985 até 1994, o banco deixou de existir após parte dele ser absorvido pelo Unibanco, que, por sua vez, teve uma fusão posteriormente com o Itaú.

A outra parte ficou com o BTG, que conclui a aquisição em agosto deste ano, quando submeteu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o pedido de registro de oferta pública unificada de aquisição de até a totalidade das ações ordinárias e preferenciais remanescentes de emissão da companhia.

A conclusão do negócio ocorreu um dia após o Banco Central decidir encerrar a liquidação extrajudicial do Banco Nacional e do Banco Nacional de Investimentos, levando em conta a “transferência de controle acionário da sociedade, que propicia a retomada de suas atividades econômicas sob nova administração”. O Banco Nacional teve a liquidação extrajudicial decretada em novembro de 1996.

A operação de aquisição do controle da instituição foi anunciada em 3 de junho deste ano. Na ocasião, o BTG informou que a operação fazia parte da estratégia de investimentos da área de Special Situations do BTG Pactual, focada na aquisição e na recuperação de carteiras de “créditos inadimplidos” (em atraso) e compra de ativos financeiros alternativos.

Banerj

O Banco Nacional do Rio de Janeiro, o Banerj, foi o primeiro patrocinador da carreira de Senna, antes mesmo do piloto chegar a Fórmula 1. Mas ele deixou de existir após ser incorporado, em 2004, pelo Itaú. Em 2011, o Bradesco acabou comprando a instituição carioca.

Ayrton Senna indo realizar seu primeiro teste na Formula 1 em 1983 com a logo do BANERJ no macacão (Crédito/Reprodução TV Globo)

Marlboro

Mesmo que hoje pareça inimaginável ver uma marca de cigarros estampando um capacete do ídolo nacional, na época em que Senna corria era assim.

A Marlboro ficou muito associada à McLaren e à Ferrari. Hoje em dia, com leis tabagistas mais rígidas, a marca perdeu espaço nesse mercado de publicidade.

Ayrton Senna com o patrocionio da Marlboro no macacão (Reprodoção/Youtube da Fórmula 1)

Camel

O Honda Lotus amarelo de Senna tinha a Camel como principal patrocinadora? A marca patrocinou diversas escuderias e eventos esportivos durante os ano 1980 e 1990. Mas, assim como a Marlboro, perdeu espaço na F1 a partir dos anos 2000.

Carro de Senna com patrocínio da Camel (Reprodução/Youtube Fórmula1)

John Player Special

A John Player Special (JPS) esteve na Fórmula 1 por mais de 20 anos e estampou o primeiro carro que Senna pilotou na Lotus. Atualmente, a JPS faz parte da multinacional inglesa do tabaco Imperial Brands, e mesmo que desconhecida do público mais jovem no Brasil, ainda distribui cigarros para grande parte da Europa.

Ayrton Senna com patrocínio da JPS conseguindo a primeira vitória da carreira (Crédito/Reprodução Youtube)

Olympus

Outra marca que esteve com Senna na sua primeira vitória foi a fabricante de câmeras Olympus. Atualmente, essa divisão de produtos da marca que marcou a geração pré-smartphones, faz parte da OM Digital Solutions.

Olympus câmeras (Reprodução/Youtube Fórmula 1)

*Estagiário sob supervisão

*Com informações de Estadão Conteúdo