O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira (B3), registrou na quinta-feira, 15, o recorde de pontuação máxima intradia, ou o pico de pontuação ao longo do pregão, de 134.574,50 pontos. O recorde anterior foi de 134.391,67 pontos, em 28 de dezembro de 2023.

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No fechamento, não chegou a renovar recordes, mas ficou perto. O índice encerrou aos 134.153,42 pontos, muito próximo à máxima histórica de fechamento registrada em 27 de dezembro do ano passado, de 134.193,72 pontos.

O resultado de quinta marcou a oitava sessão seguida de alta do Ibovespa, puxada pela consolidação das apostas de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, começará a cortar juros em setembro, bem como a percepção de pouso suave da economia norte-americana, e por uma nova bateria de balanços e notícias corporativas no Brasil, com IRB(Re) disparando diante de resultado acima das expectativas no segundo trimestre.

A sessão de quarta-feira registrou recorde do ano de pontuação de fechamento do Ibovespa. O índice fechou aos 133.317,66 pontos, após subir 0,69% no dia, maior patamar de fechamento desde 28 de dezembro de 2023.

Neste cenário, algumas empresas se destacam entre as que mais valorizaram seus papeis neste ano (até 15 de agosto), com destaque para Embraer, BRF e JBS, segundo levantamento da Elos Ayta Consultoria, feito a pedido de IstoÉ Dinheiro.

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Se de um lado o Ibovespa está no recorde, em dólares ainda falta muito para retomar o patamar de anos anteriores, ressalta o economista André Perfeito. “Só para ter uma ideia o Ibovespa sobe em 5 anos 34,41% em reais, já em dólar cai 27,71% se observado o EWZ, principal ETF do índice em Nova York”, diz. “A dúvida que fica é se o Ibovespa vai subir tudo isso ou será o real que irá ganhar contra o dólar toda essa diferença”.