22/07/2022 - 15:23
Entre 17 de novembro de 2021 e 17 de julho de 2022 foi investido R$ 1,38 milhão em propaganda política no Google. Os anúncios são de partidos políticos, pessoas físicas e jurídicas. Ao todo, foram 1.994 anúncios, segundo a empresa.
O site Brasil Paralelo foi o que mais anunciou e investiu R$ 410 mil em publicações políticas, 30% do total. As informações são do g1.
+ Bolsonaro sobre Petrobras: Não estava tendo viés social previsto em lei
Veja a lista dos principais anunciantes:
1º – Brasil Paralelo – R$ 410 mil |
2º – PSDB nacional – R$ 241 mil |
3º – PSB (RJ) – R$ 180 mil |
4º – União Brasil nacional – R$ 109 mil |
5º – Thiago Barros Rodrigues Costa – R$ 86 mil |
6º – Newsletters Digital A Voz do Brasil – R$ 82 mil |
7º – MDB nacional – R$ 59,5 mil |
8º – PP nacional – R$ 31,5 mil |
9º – União Brasil (AL) – R$ 30 mil |
10º – PT nacional – R$ 16,5 mil |
Thiago Barros Rodrigues Costa, empresário que faz pesquisas relacionadas a avaliação do governo, está entre os cinco maiores investidores, com R$ 86 mil investidos.
A Newsletters Digital A Voz do Brasil, que compartilha propagandas de vídeos da campanha do pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT), está entre os dez maiores anunciantes.
São considerados anúncios políticos conteúdos que fazem referência a um partido político, um funcionário público eleito ou candidato. O relatório considera os anúncios contratados para aparecer na página de buscas, no YouTube e em uma rede de sites parceiros do Google.
A maior parte do dinheiro investido em propaganda política vai para anúncios em vídeo, que respondem por R$ 1,2 milhão de R$ 1,3 milhão aplicado desde novembro de 2021.
Em nota ao g1, o Brasil Paralelo disse que o Google errou ao classificar suas ações de mídia como anúncios políticos e que está em contato com a plataforma para solicitar correção das informações.
Nota do Brasil Paralelo
“A Brasil Paralelo Entretenimento e Educação SA esclarece que a informação de que a empresa investe em anúncios políticos é falsa. A companhia jamais apoiou formal ou informalmente qualquer partido, candidato ou movimento político, e tem sua operação completamente voltada ao serviço de entretenimento e educação por sua plataforma de streaming. A Brasil Paralelo está em contato com o Google e já solicitou a correção das informações divulgadas no Relatório de Transparência de Campanhas Políticas, uma vez que suas ações de mídia foram classificadas erroneamente como anúncios políticos, e espera que tudo seja equacionado a curto prazo. A empresa reforça que não recebe financiamento público e que investe em anúncios com o único objetivo de obter novos assinantes para a plataforma, uma vez que toda a receita da mediatech advém da venda de assinaturas”.