26/07/2022 - 15:15
Prevista para ser divulgada nesta terça-feira, 26, a Carta em Defesa da Democracia, um manifesto criado na Faculdade de Direito da USP, tem ganhado assinaturas de peso nas áreas jurídica, empresarial e financeira do País. O texto circula desde a semana passada e, em um tom duro, defende o sistema eleitoral e o respeito ao resultado das eleições de outubro.
O documento já recebeu assinaturas de nomes como o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello, além de Roberto Setubal e Candido Bracher, do Itaú Unibanco, Pedro Passos e Guilherme Leal, da Natura, Walter Schalka, da Suzano, e o ex-ministro da Fazenda, Pedro Malan.
“São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional”, diz o texto que, sem citar nomes, faz uma dura crítica aos recentes ataques às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral. Até o momento, a carta recebeu 3 mil assinaturas.
Conforme o Estadão mostrou na quarta-feira passada, empresários e juristas têm se articulado para unir forças em torno de uma mobilização que terá como ápice um ato no dia 11 de agosto, nas arcadas do Largo de São Francisco, no centro de São Paulo. O atual manifesto é inspirado na Carta aos Brasileiros de 1977 – um texto de repúdio ao regime militar, redigido pelo jurista Goffredo Silva Telles, e lido também na faculdade do Largo de São Francisco.
Veja quem já assinou o manifesto:
Celso de Mello, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal
Roberto Setubal, banqueiro (Itaú Unibanco)
Candido Bracher, banqueiro (Itaú Unibanco)
Walter Schalka, presidente da Suzano
Pedro Passos, fundador da Natura
Guilherme Leal, fundador da Natura
Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central
Eduardo Vassimon, presidente do conselho de administração da Votorantim
Horácio Lafer Piva, acionista da Klabin e ex-presidente da Fiesp
Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda do governo Fernando Henrique Cardoso
Sepúlveda Pertence, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal
Carlos Ayres Britto, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal
Carlos Velloso, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal
Eros Grau, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal
Paulo Hartung, ex-governador do Espírito Santo,
João Moreira Salles, cineasta
José Roberto Mendonça de Barros, economista
Celso Antônio Bandeira de Mello, advogado
Alberto Toron, advogado
Pedro Serrano, advogado
Sérgio Renault, advogado
Pierpaolo Bottini, advogado
Chico Buarque, cantor e compositor
Alessandra Negrini, atriz
Affonso Celso Pastore, economista
Alexandre Schwartsman, economista
Álvaro de Souza, economista
Ana Carla Abrão, economista
Angélica Maria de Queiroz, economista
Carlos Ari Sundfeld, economista
Claudio Haddad, economista
Cristina Pinotti, economista
Daniel Gleizer, economista
Daniel Leichsenring, economista
Demosthenes Madureira de Pinho Neto, economista
Edmar Bacha, economista
Elena Landau, economista
Eliana Cardoso, economista
Fabio Alperowitch, economista
Fábio Colletti Barbosa, economista
Geraldo José Carbone, economista
João Nogueira Batista, economista
José Guimarães Monforte, economista
José Olympio Pereira, economista
Lucia Hauptman, economista
Luciana Hall Cezar Coelho, economista
Luiz Fernando Figueiredo, economista
Luis Stuhlberger, economista
Luis Terepins, economista
Marcelo André Steuer, economista
Marcelo Barbará, economista
Marcelo Pereira Lopes de Medeiros, economista
Marcos A. Lederman, economista
Marcos Caramuru de Paiva, economista
Marisa Moreira Salles, economista
Michel Schlesinger, economista
Otávio de Barros, economista
Pedro Moreira Salles, economista
Pedro Parente, economista
Persio Arida, economista
Roberto Bielawski, economista
Rodrigo T. da Rocha Azevedo, economista
Samuel Pessôa, economista
Teresa Ralston Bracher, economista