O preço dos imóveis no acumulado de 2025 subiu mais que a inflação em 18 das 22 capitais monitoradas pelo índice FipeZAP. O balanço parcial do ano dá conta de que a média do valor dos imóveis teve uma valorização de 5,61% contra 3,83% do IPCA/IBGE. 

Vitória (ES) foi a capital que teve o maior aumento de preço até outubro, com 15,07%. Salvador (BA) acumulou a segunda maior alta, com 13,77%. Fechando o pódio aparece João Pessoa (PB), com valorização de 13,49%. Com altas inferiores à inflação no período aparecem Manaus/AM (+2,95%), Aracaju/SE (+1,93%), Goiânia/GO (+1,64%) e Brasília (+1,36%).

Em outubro, os preços dos imóveis tiveram um aumento de 0,54%. Em setembro, o índice registrou uma valorização de 0,57%. O desempenho mensal do indicador também superou a prévia da inflação do mês passado. A prévia do IPCA para o mês ficou em 0,18%. As capitais que registraram os maiores aumentos de preço no mês foram Curitiba/PR (+1,21%) e Belo Horizonte/MG (+1,17%) e Maceió/AL (+0,90%).

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Desempenho em outubro

A maior valorização mensal foi observada entre as unidades de um dormitório, que registraram um aumento de 0,65% no preço médio. Em contrapartida, os imóveis de dois dormitórios tiveram a menor valorização, avançando apenas 0,42%. As unidades de porte intermediário também tiveram alta: os imóveis com três dormitórios subiram 0,59%, e aqueles com quatro ou mais dormitórios registraram um aumento de 0,61% em seus preços.

No período de 12 meses encerrados em outubro, o índice registrou uma alta de 6,83%, contra 4,77% do IPCA. A média de preço do metro quadrado no Brasil foi de R$ 9.529. 

Confira a tabela dos avanços em 2025

Capital (Estado)Variação Acumulada em 2025 (Jan-Out)
Vitória (ES)15,07%
Salvador (BA)13,77%
João Pessoa (PB)13,49%
São Luís (MA)12,32%
Belo Horizonte (MG)11,36%
Fortaleza (CE)10,70%
Belém (PA)9,87%
Curitiba (PR)8,76%
Natal (RN)7,35%
Florianópolis (SC)7,33%
Campo Grande (MS)6,67%
Maceió (AL)6,15%
Cuiabá (MT)6,05%
Teresina (PI)5,99%
Porto Alegre (RS)5,54%
Recife (PE)4,57%
Rio de Janeiro (RJ)4,40%
São Paulo (SP)3,97%
Manaus (AM)2,95%
Aracaju (SE)1,93%
Goiânia (GO)1,64%
Brasília (DF)1,36%