O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, disse que a instituição não tem uma meta de quando começar a reduzir juros e que expectativas do mercado de que o primeiro corte virá em junho de 2024 podem acabar não se materializando. “É uma aposta (dos mercados). Pode estar certa ou errada”, disse Guindos, em entrevista à emissora de rádio espanhola Cope, acrescentando que isso dependerá de uma série de fatores e dados.

Guindos também justificou o último aumento de juros do BCE, assegurando que a inflação na zona do euro “se reduziu muito” e que “seria muito pior não fazermos nada”, já que “a inflação dispararia” e levaria a uma “situação de recessão”.

Na quinta-feira, 14, o BCE elevou suas principais taxas de juros em 25 pontos-base, em seu 10º aumento consecutivo, mas também sinalizou uma possível pausa no ciclo de aperto monetário, que teve início em julho do ano passado.