Viagens corporativas versus videoconferência. Se fosse tratado como uma competição, o resultado em 2022 seria favorável às primeiras.

Um acompanhamento de mercado feito pela traveltech brasileira Onfly mostra que os deslocamentos para atividades em campo, reuniões, seminários e outros eventos voltaram a aquecer o setor de turismo de negócios no mundo, após dois anos de predomínio absoluto do trabalho remoto.

Um termômetro é a queda de quase 90% no valor de mercado da Zoom, plataforma que virou sinônimo de conferências on-line. Em 2020, o valor de mercado da marca chegou a US$ 150 bilhões. Em 2022, caiu para US$ 22 bilhões. “Os gurus erraram”, disse Marcelo Linhares, fundador e CEO da Onfly, startup de gestão de viagens corporativas. Ele não parece triste com o erro dos gurus.