22/09/2025 - 10:28
O Sistema de Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), administrado pela Sabesp, apresentou variações negativas no armazenamento entre os dias 21 e 22 de setembro. O volume total caiu de 32,1% (624,22 hectômetros cúbicos) para 31,9% (620,76 hm3), refletindo uma redução de 0,2 ponto porcentual. Na comparação semanal, houve queda de 1,6 pp.
É o menor volume para a data desde 2015, quando a região sofreu com uma crise hídrica histórica. Em 22 de setembro daquele ano, os reservatórios operaram com apenas 11,2% do volume total.
Todos os sistemas mananciais apresentaram queda no volume, com exceção de Rio Claro, que se manteve estável em 19%. O Sistema Cantareira passou de 29,5% para 29,3%, com uma diminuição em hm3 de 289,95 para 288,22. O Alto Tietê reduziu de 25,5% para 25,4%, com a capacidade passando de 143,11 hm3 para 142,10 hm3.
Guarapiranga cedeu de 47,3% para 47,0%, enquanto o sistema Cotia diminuiu de 50,8% para 50,5%. O Rio Grande teve seu volume diminuído de 53,0% para 52,9%. Por sua vez, o São Lourenço caiu de 44,8% para 44,7%.
Diante da baixa pluviometria, a Sabesp anunciou, no final de agosto, a redução da pressão na distribuição de água na região metropolitana de São Paulo pelo período de oito horas durante as madrugadas. Na sexta-feira, 19, a Arsesp determinou a ampliação para dez horas da chamada gestão de demanda noturna (GDN).
As medidas incluem também a diminuição do volume de água retirado do Sistema Cantareira. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e a Agência de Águas do Estado de São Paulo (SP Águas) reduziram o volume autorizado de 31 m3/s para 27 m3/s.
*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.