O Sistema de Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), administrado pela Sabesp, apresentou variações negativas no armazenamento entre os dias 23 e 24 de setembro. O volume total caiu de 32,4% (629,77 hectômetros cúbicos) para 32,3% (629,39 hm3), refletindo uma redução de 0,1 ponto porcentual.

É o menor volume para a data desde 2015, quando a região sofreu com uma crise hídrica histórica. Em 24 de setembro daquele ano, os reservatórios operaram com apenas 10,9% do volume total.

Apenas dois mananciais apresentaram queda de volume, indicando recuperação após quedas recentes e alta na véspera. O Sistema Cantareira passou de 29,6% para 29,4%, com uma diminuição em hm3 de 290,65 para 289,14. O Alto Tietê reduziu de 25,8% para 25,7%, com a capacidade passando de 144,44 hm3 para 144,24 hm3.

Enquanto isso, Cotia permaneceu estável em 51,7%. Na ponta positiva, Guarapiranga subiu de 48,3% para 48,6%. O Rio Grande teve seu volume aumentado de 53,9% para 54,2%. Por sua vez, o Rio Claro subiu de 19% para 19,1% e o São Lourenço, de 45,4% para 46,1%.

Diante da baixa pluviometria, a Sabesp anunciou, no final de agosto, a redução da pressão na distribuição de água na região metropolitana de São Paulo pelo período de oito horas durante as madrugadas. Na sexta-feira, 19, a Arsesp determinou a ampliação para dez horas da chamada gestão de demanda noturna (GDN).

As medidas incluem também a diminuição do volume de água retirado do Sistema Cantareira. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e a Agência de Águas do Estado de São Paulo (SP Águas) reduziram o volume autorizado de 31 m3/s para 27 m3/s.

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