O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que a troca de comando no Ministério do Turismo tem “lógica”. Embora alegue que não defenda a saída de Daniela Carneiro do cargo, o petista avaliou que a iminente troca de partido da ministra – do União Brasil para o Republicanos, no aguardo de um aval da Justiça Eleitoral – justifica a cobrança pela troca na pasta.

“Turismo tem uma lógica que é você dizer que as pessoas estão lá representando o partido. Não estou defendendo que ela [Daniela] saia. Mas, na medida em que se confirmar que ela pediu para sair do partido, é óbvio que o partido [União Brasil] vai dizer ‘era nossa representação, não é mais'”, disse Jaques Wagner a jornalistas.

Em entrevista ao Broadcast Político, , sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o prefeito de Belford Roxo (RJ) e marido de Daniela, Waguinho Carneiro, afirmou que a ministra é cota pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e não do União Brasil.

A demissão da ministra da Saúde, Nísia Trindade, para dar lugar a um indicado do Centrão, no entanto, é descartada neste momento pelo líder do governo no Senado. “Sinceramente, acho que por enquanto está no campo do desejo de quem está pedindo”, declarou.