O WhatsApp anunciou em março que o Brasil seria o segundo país, depois da Índia, a contar com um diretor regional da empresa. Guilherme Horn será o “head” do serviço de comunicação no País em um ano que promete ser agitado devido às eleições.

A empresa afirma que a função de Horn será estreitar relações com empresas locais. Fontes ouvidas pelo Uol indicam que o WhatsApp deve tentar expandir seu alcance no mercado informal, fornecendo tecnologia de pagamentos com investimento em um próprio marketplace.

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A Meta (ex-Facebook), proprietária da plataforma, já testou ferramentas de pagamento digital. Se quiser mesmo operar como meio de pagamento no Brasil, o WhatsApp precisará cumprir determinações impostas pelo Banco Central, como uma estrutura jurídica representativa no Brasil.

O Telegram, que chegou a ser bloqueado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Brasil, foi obrigado a definir um representante legal no Brasil. A disseminação de notícias falsas – do qual o WhatsApp foi o protagonista nas eleições de 2018 – está no alvo do Ministério Público Federal (MPF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O WhatsApp foi bloqueado no Brasil em ao menos quatro vezes por decisões judiciais, algumas pela recusa em fornecer informações a investigações judiciais em andamento.