29/04/2022 - 0:37
Otorneio de Wimbledon vai permitir a participação de jogadores que não estão vacinados contra o coronavírus, entre os quais o sérvio Novak Djokovic, líder do ranking mundial, anunciou nesta semana a organização do Grand Slam inglês.
Djokovic disputou apenas três torneios em 2022, uma vez que não está vacinado contra o vírus responsável pela pandemia de covid-19, tendo, inclusive, sido deportado e impedido de defender o título no Open da Austrália, mas poderá fazê-lo em Wimbledon, em junho.
+ Brasil já tem quase 700 mil vacinados com a 4ª dose contra covid
Sally Bolton, diretora executiva do All England Club, organizador do torneio inglês, disse que “apesar de, naturalmente, encorajar” os atletas a se vacinarem, “isso não será condição para se inscreverem e competirem” na prova.
Djokovic será um dos beneficiados, uma vez que poderá defender o título conquistado no ano passado, na final frente ao italiano Matteo Berrettini, o sexto alcançado em Londres, após os triunfos em 2011, 2014, 2015, 2018 e 2019, e o 20.º Grand Slam da carreira.
O número um do mundo, de 34 anos, igualou o recorde do suíço Roger Federer e do espanhol Rafael Nadal, mas o tenista natural de Manacor isolou-se no topo da lista de jogadores com mais títulos do Grand Slam ao vencer na Austrália, no início deste ano.
O sérvio recusou sempre a possibilidade de se vacinar contra o coronavírus, mesmo que isso implicasse a ausência em vários torneios, como sucedeu nos Masters 1.000 de Indian Wells e Miami, ambos nos Estados Unidos.