03/10/2017 - 9:39
Filho do bilionário Carlos Wizard Martins, o empresário Charles Wizard está fazendo sua segunda incursão no mundo das escolas de esporte. Ao lado do pai, é sócio da Ronaldo Academy, que passou por um rápido crescimento nos últimos anos e hoje tem 78 unidades no Brasil, nos EUA, na Colômbia e na China. Agora, Charles se unirá ao principal jogador brasileiro em atividade, Neymar Júnior, para lançar uma rede de franquias voltada a vários tipos de modalidades, a Neymar Sports.
A Neymar Sports é o segundo projeto “solo” de Charles Wizard, de 37 anos, sem a participação do pai ou dos irmãos. O primeiro, anunciado no mês passado, foi a compra de 50% da Act10n, agência voltada à gestão de marcas de celebridades e que tem o atleta entre seus clientes. A Act10n foi criada em 2016 por Marcos Buaiz, ex-sócio de Ronaldo Fenômeno na 9ine. Agora, Buaiz e Charles serão sócios de Neymar Júnior e do pai do jogador na Neymar Sports.
Metas. Os objetivos do novo negócio são ambiciosos, segundo Buaiz e Charles. A ideia é chegar a cem unidades em quatro anos. Por enquanto, porém, a Neymar Sports – que irá além do futebol e oferecerá outras modalidades para crianças e adolescentes de 6 a 13 anos – ainda está em fase de projeto. A meta é que a primeira unidade seja aberta no ano que vem, em Miami, nos EUA. “Estamos em fase de liberação de terreno”, diz Charles.
A escolha de Neymar – que foi transferido do Barcelona para o PSG em agosto, em uma operação de ¤ 222 milhões – se deu tanto pela relação de longo prazo do atleta e de seu pai com Buaiz quanto pelo apelo global de sua marca. “Neymar tem muita visibilidade, não só por ser o jogador mais caro da história, mas também por ter carregado o time do Brasil nas costas na Copa de 2014”, diz Charles.
Segundo os sócios, a ideia de ir além do futebol visa a aumentar o público-alvo. A variedade maior de oferta, no entanto, deve encarecer o projeto, pelo tamanho do terreno necessário para a instalação de uma unidade. Cada franquia, nos cálculos de Charles e Buaiz, deverá exigir pelo menos R$ 1 milhão em investimentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.