O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta segunda-feira, 24, que o projeto de lei da Dosimetria é “melhor do que nada” ao comentar a proposta de Anistia que deve voltar a ser debatida na Câmara nos próximos dias.

“Eu gostaria que fosse aprovado uma anistia”, disse Zema. “Se não for possível a anistia, a dosimetria é menos mal do que nada.”

O chefe do Executivo mineiro também comentou a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após a violação da tornozeleira eletrônica. Para Zema, o uso de ferro quente pode ser atribuído à “alteração de estado de espírito” por conta do uso de medicamentos.

“Vejo que medicamentos alteram o estado de espírito, discernimento da pessoa e vejo aquilo como meio que um uma situação extrema ali pelo que ele está vivendo”, continuou o governador. “Me parece que nesse caso foi muito mais rápido, então mais um sinal de que há uma perseguição política. Se um assassino rompe a sua tornozeleira, ele vai ficar meses até ter esse mandato.”

De acordo com Zema, a prisão de Bolsonaro representa um “enfraquecimento da democracia” e que os governadores de direita do Sul e Sudeste continuarão com seu projeto político. “Percebo que o caminho mais provável é que venhamos a ter alguns candidatos pela direita, o que é bom”, salientou.