19/01/2022 - 20:30
O metaverso – mundo virtual que tenta replicar a realidade através de dispositivos digitais – está sendo cada vez mais buscado por companhias no mundo todo. E a Meta, empresa de Mark Zuckerberg que reúne Facebook, Instagram e WhatsApp, pretende ampliar ainda mais os alcances do metaverso.
A Meta visa criar avatares realistas para seu metaverso e planeja fazê-lo, aplicando tecnologias personalizadas a cada movimento dos usuários. O objetivo é criar um mundo digital onde as pessoas possam brincar e trabalhar.
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Entre as patentes que foram registradas, estão bandanas, óculos e cintos cheios de sensores para monitorar as expressões faciais dos jogadores do metaverso, movimentos dos olhos e poses do corpo para criar avatares mais realistas.
Para se ter uma ideia, a companhia já registrou uma série de patentes de inovações que monitoram expressões faciais, movimentos oculares e poses corporais de jogadores.
Conforme o DailyMail, uma das patentes descrevem um dispositivo que fica ao redor da cintura do usuário para rastrear suas poses corporais, luvas com sensores para monitorar os gestos das mãos e óculos para mergulhar os jogadores no mundo digital.
Tem ainda um aplicativo que mostra imagens de um ‘mecanismo de personalização de avatar’ que cria avatares 3-D com base nas fotos do usuário usando ferramentas como o chamado replicador de pele.
A empresa registrou ainda a patente de um ‘sistema de sensor magnético vestível’, que prevê o uso de diferentes dispositivos no corpo para coletar dados biométricos do usuário.
Um par de óculos com um display eletrônico fornece imagens separadas para cada olho para mergulhá-los no metaverso, mas também rastreia o movimento dos olhos para exibir melhor as cenas digitais.
As imagens da patente incluem uma faixa de cabeça de realidade artificial, óculos de realidade aumentada e luvas com sensores. A faixa de cabeça pode rastrear os movimentos da cabeça do usuário.
As luvas, por sua vez, seriam emparelhadas com um fone de ouvido de realidade virtual, que permitem que os usuários ‘sintam’ objetos no metaverso, mas também rastreiam os movimentos das mãos.