O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, disse nesta terça-feira, 24, que o processo de antecipação para o próximo mês da Usina Termelétrica (UTE) Termopernambuco levou à paralisação ou aditamento da regulamentação de outros temas. A solicitação sobre a Usina foi feita pelo Ministério de Minas e Energia (MME), com a finalidade de garantir segurança energética no período histórico de seca e redução nos níveis dos reservatórios.

A Aneel aprovou na manhã desta terça-feira o início da operação comercial da Termopernambuco para 14 de outubro – inicialmente contratada para iniciar o suprimento apenas em julho de 2026.

“A área técnica, assobradada por outras demandas, parou e se dedicou a estruturar a proposta”, disse Sandoval. “O relator (diretor Fernando Mosna) teve também necessidade de paralisar ou postergar outras atividades igualmente importantes para atender um pedido do MME e do ONS e, em sentido amplo, um pedido do sistema elétrico do Brasil”, disse, ao falar do processo.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem cobrado a Aneel sobre a regulamentação de diferentes processos encaminhados pelo governo.

A Agência demanda a nomeação de um novo diretor no colegiado de cinco nomes. Atualmente estão em atividade quatro diretores, incluindo o diretor-geral.