31/01/2025 - 18:12
O dólar avançou nesta sexta-feira, 31, em relação às principais moedas, com os ganhos se intensificando após a confirmação da Casa Branca de que as tarifas de 25% sobre o México e o Canadá, e de 10% sobre a China, entrarão em vigor a partir de amanhã. Os dados de inflação PCE dos Estados Unidos, divulgados mais cedo, também contribuíram para fortalecer a moeda americana durante a sessão.
O índice DXY, que mede a variação do dólar ante seis principais moedas, fechou em alta de 0,53%, a 108,356 pontos. Ao final do dia em Nova York, o dólar era cotado em alta a 155,14 ienes.
A libra esterlina recuava a US$ 1,2410. O euro cedia a US$ 1,0383.
A moeda americana tinha alta a 20,6703 pesos mexicanos e cedeu a 1,4499 dólares canadenses.
A Capital Economics destaca que já era certo que o dólar se destacaria nessa semana após reuniões de bancos centrais, balanços corporativos e dados econômicos dos Estados Unidos. “Acreditamos que a política comercial continuará a direcionar os mercados de câmbio nos próximos meses e que, no final das contas, essas políticas irão fortalecer o dólar quando se materializarem”, destaca a instituição. Ainda segundo a Capital, “os investidores estão avaliando as tarifas como positivas para o dólar”.
Para a BBH Strategy, o dólar se manteve firme com as tarifas anunciadas por Trump. Além disso, a instituição destaca que o “forte crescimento” e “inflação elevada” nos EUA, junto com um Fed “mais agressivo”, continua a favorecer a valorização do dólar. Esse cenário, para a BBH, sustenta a expectativa de “rendimentos mais altos nos EUA”, o que atrai investidores para os ativos denominados em dólares, impulsionando ainda mais a moeda americana.