09/12/2016 - 0:00
O ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), traçou uma estratégia para aproveitar o legado da Olimpíada Rio 2016: levar equipamentos para todas as regiões do País e fazer do Rio de Janeiro uma capital mundial do esporte. “Duas piscinas olímpicas serão implementadas em outros estados, uma em Salvador (BA) e a outra em Manaus (AM)”, diz Picciani. Em relação ao Rio de Janeiro, ele quer fazer da cidade uma referência global. “Vamos estabelecer um calendário de eventos para que as instalações sejam usadas”, diz ele.
A exportação do caos
Diante do caos econômico e social que o Rio de Janeiro atravessa, não será uma tarefa tão simples. Indagado sobre a situação, o ministro dos Esportes, que é filho de Jorge Picciani (PMDB-RJ), presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), não economiza nas críticas ao governo do estado, também do PMDB. “O governador atrasou o ajuste econômico em um ano, demorou muito”, diz Picciani. E prossegue. “Ou o Rio de Janeiro sai dessa, ou vai arrastar o País inteiro para esse caos social.”
(Nota publicada na Edição 997 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Rodrigo Caetano)