No fim de 2015, as expectativas para a economia brasileira eram péssimas. Não por acaso, em novembro daquele ano, Roberto Garcia, presidente da Kalunga, maior varejista de materiais de escritórios do Brasil, se reuniu com a sua equipe para refazer os planos de 2016. De 16 aberturas previstas, o número foi reduzido para apenas sete. O pessimismo, no entanto, não se confirmou – pelo menos para a Kalunga, dona de 160 lojas. Por conta da crise, a companhia conseguiu alugar pontos cobiçados em shoppings e vias movimentadas de todo o País por preços muito inferiores. O resultado foi um aumento de 8% no faturamento, a R$ 2,1 bilhões, e a abertura de 27 unidades, bem acima do esperado. “Para o ano que vem, enxergamos um potencial para mais 20 aberturas”, diz Garcia. “O pessimismo ficou para trás.”

(Nota publicada na Edição 996 da Revista Dinheiro, com colaboração de: André Jankavski)