Os espumantes ingleses são a melhor notícia do aquecimento global – se é que é possível ver algo positivo nas mudanças de clima no mundo. Mas o fato é que, desde a década de 1980, há ingleses e, mais recentemente, também franceses, que estão cultivando uvas viníferas no sul da Inglaterra e elaborando espumantes de qualidade.

Quem já provou, diz que vários deles são capazes de rivalizar com os champanhes. Mas não é fácil encontrar estes espumantes, de produção ainda pequena e preços altos, no Brasil. Tanto que para realizar uma prova com seis desses vinhos, Paulo Brammer e Thiago Mendes, sócios da escola Enocultura, tiveram de trazer as garrafas na mala. Para o evento, que acontece na próxima quinta-feira, serão degustados seis rótulos ingleses, entre brut e rosés. São eles os espumantes Furleigh Estate, o Nyetimber Rosé, o Sugrue Pierre, o Ridgeview, o Bolney e o Gusbourne.

Os seis vinhos nascem em vinhedos localizados no sul da Inglaterrra, em regiões como Sussex, Kent, Hampshire e Dorset. Pinot noir e chardonnay são as variedades mais cultivadas, seguidas por pinot meunier, exatamente as uvas que tão origem ao champanhe. Na relação da Enocultura, só faltou o Bride Valley, elaborado pelo influente crítico inglês Steven Spurrier, da revista Decanter, que decidiu colocar em prática o seu conhecimento e se aventurar por esse novo terroir. Mas esse espumante, quem sabe, fica para a próxima degustação.

Masterclass English Sparkling Wine
Data: 15 de dezembro
Horário:  das 19:30 às 21:30
Local: Casa do Porto, alameda Franca, 1225, São Paulo
Inscrição: R$ 269, no www.enocultura.com.br