09/06/2017 - 19:00
Uma pesquisa da Universidade Federal do Espírito Santo, encomendada pelo Greenpeace, mostra que os efeitos do rompimento da barragem de Mariana, de responsabilidade da mineradora Samarco, se estendem por uma área muito maior do que a considerada no plano de compensação da empresa. Foram encontrados impactos a mais de 600 km de distância, no município de Linhares (ES). O estudo identificou alterações nas rotinas dos moradores de cidades por onde a lama passou. Entre os danos encontrados, estão prejuízos na agricultura, no comércio, no turismo, aumento dos gastos domésticos e até consequências negativas no lazer comunitário. Nessas comunidades, 98% das pessoas baseavam sua dieta em peixes e 66% pescavam o próprio alimento.