07/10/2016 - 0:00
O Facebook está dando passos que estão o levando além de seu negócio tradicional: as redes sociais. Na segunda-feira 3, a companhia lançou o Marketplace, ambiente no qual os usuários podem vender e comprar produtos. É um claro ataque ao Craiglist, que faz sucesso nos Estados Unidos com um classificado online. O sistema está disponível nos EUA, Austrália, Reino Unido e Nova Zelândia, por meio do celular, expandindo-se para outros países gradativamente. Até o fim do ano, espera-se ainda uma versão para desktop. Na primeira semana, já causou polêmica com anúncios de sexo, venda de armas e drogas. A empresa de Mark Zuckerberg explica que essa ação oficializa uma prática que já é comum entre seus usuários: 450 milhões de pessoas visitam grupos de compra e venda na rede social mensalmente. “Essa atividade começou em grupos no Facebook e tem crescido substancialmente”, diz a gerente de produto da empresa, Mary Ku. Na semana passada, aumentaram também os rumores sobre o lançamento oficial do At Work, um concorrente do LInkedIn, que vem sendo testado por empresas.
(Nota publicada na Edição 988 da Revista Dinheiro)