Como está o ambiente para as startups neste ano, com mudança de governo e os desafios econômicos?
Apesar da crise, o movimento do empreendedorismo continua forte e até crescente no Brasil. Está havendo uma mudança nas grandes empresas, uma abertura maior para se relacionarem com as startups, disponibilizando recursos para ajudar a viabilizar os projetos. Essas empresas estão investindo para inovar e aumentar o seu faturamento.

O movimento elabora anualmente um ranking das cem melhores startups do País. Houve aumento no número de inscritos neste ano?
O ranking é o resultado final. Nosso objetivo principal é conectar grandes empresas com startups e ajudar esses atores a fechar negócios. Como consequência disso, fazemos um ranking refletindo esses resultados, de acordo com o nível de contrato de startups com grandes empresas. Neste ano, temos cadastrado 2.500 startups. No ano passado, tivemos inscrições de 1.400 empresas.

O que mais falta ao empreendedor hoje?
O ponto mais importante é a capacidade de executar a ideia. Falta experiência de execução de mercado. É um dos pontos mais críticos. As apresentações ao mercado estão muito melhores hoje do que há cinco anos. Mas precisamos ter empreendedores mais experientes.

(Nota publicada na Edição 996 da Revista Dinheiro)