Em janeiro de 2017, a empresa de tecnologia Tivit, uma das mais tradicionais do setor, desmembrou sua operação em duas companhias independentes. Na primeira, que manteve o nome original, ficaram os negócios de tecnologia (como centros de dados e serviços na nuvem) e, na segunda, as áreas de call center e terceirização de processos de negócios. A nova companhia, que foi chamada de NeoBPO, já nasceu com um faturamento de mais de R$ 600 milhões. Na época, as empresas afirmaram que o objetivo da cisão era dar mais autonomia para as áreas se desenvolverem. Um ano e meio depois da separação, a NeoBPO está provando que pode tranquilamente viver sozinha. Perto de finalizar investimentos de R$ 100 milhões, a companhia já planeja expandir sua operação para os segmentos de saúde e varejo, e também para empresas de menor porte. “Investimos muito em tecnologia, em inteligência artificial, e isso nos permitirá crescer 40% nos próximos dois anos”, afirma Marco Lupi, presidente da companhia. A meta é fazer com que o Ebitda passe dos atuais R$ 26 milhões para R$ 78 milhões no mesmo período.

(Nota publicada na Edição 1082 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Pedro Arbex)