O lucro líquido do grupo americano 3M, que fabrica máscaras de proteção N95, muito utilizadas para frear a propagação do coronavírus, cresceu 45% no primeiro trimestre de 2020 na comparação com o mesmo período do ano passado, estimulado pela alta demanda do material médico.

O resultado líquido foi de 1,29 bilhão de dólares nos três primeiros meses do ano, segundo um comunicado publicado nesta terça-feira. No primeiro trimestre de 2019, a empresa teve lucro 893 milhões de dólares.

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O volume de negócios aumentou 2,7%, a 8,1 bilhões de dólares, invertendo a curva descendente que havia levado a 3M a adotar um plano de reestruturação com 1.500 demissões em janeiro.

Além de máscaras cirúrgicas, a 3M fabrica fita adesiva, papel para post-it e material de segurança, entre outros produtos.

No início de abril, o presidente americano, Donald Trump, criticou a empresa no Twitter e invocou uma lei da época da guerra da Coreia (1950-1953) para que os Estados Unidos recebessem, de forma prioritária e excepcional, a produção de máscaras da 3M por motivos de segurança.

Poucos dias depois, a administração Trump e a empresa chegaram a um acordo para a entrega de 167 milhões de máscaras ao país nos próximos meses.