O governo federal, através da Caixa Econômica, criou um calendário dividido em lotes para que os beneficiários do auxílio emergencial consigam receber os R$ 600 do programa. Essas datas estão baseadas nos dias em que o sistema da Caixa aceitou a entrada desses beneficiários na ajuda de emergência e não são, portanto, uniformes, com os pagamentos caindo sempre nos mesmos dias.
São basicamente três grupos divididos em vários lotes: os inscritos no aplicativo e site do auxílio emergencial; os inscritos no Cadastro Único que não recebem o Bolsa Família; os trabalhadores do Bolsa Família que recebem um valor inferior a R$ 600 do programa.
Apenas quem já estava no CadÚnico e no Bolsa Família estão em dia com os pagamentos do governo, já que a liberação do dinheiro segue uma ordem de pagamento pré-estabelecida e a estruturação desses repasses já estava feita antes da pandemia da covid-19.
Para quem se inscreveu pelo site e aplicativo da Caixa, apenas o primeiro lote (daqueles que foram aprovados em abril) recebeu as três parcelas iniciais, enquanto os outros três lotes ainda estão com uma ou duas parcelas a receber (veja mais abaixo).
Nenhum desses três grupos começou a receber a primeira das duas parcelas adicionais prometidas pelo governo. A ideia é dividir essas parcelas em dois pagamentos mensais que somados dão R$ 600 por mês e totalizam R$ 1,2 mil em dois meses, mas ainda não há calendário divulgado.