23/12/2020 - 17:51
Mais de um milhão de pessoas receberam a primeira dose de uma vacina contra a covid-19 nos Estados Unidos, disse nesta quarta-feira (23) o diretor dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC), Robert Redfield.
“Os Estados Unidos alcançaram hoje um marco preliminar, mas importante: as jurisdições informaram que mais de um milhão de pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 desde que começou a administração, há dez dias”, disse.
Em uma teleconferência com jornalistas, Moncef Slaoui, assessor-chefe da Operação Warp Speed do governo, disse que o objetivo de imunizar 20 milhões de pessoas neste mês era “improvável de ser alcançado”.
Mas ele disse que os EUA ainda buscam chegar a 100 milhões de pessoas imunizadas até o final do primeiro trimestre de 2021, e outros 100 milhões no segundo trimestre.
Redfield pediu aos americanos que continuem respeitando o distanciamento social e o uso de máscaras até que todos os cidadãos do país tenham sido vacinados.
Duas vacinas, as da Pfizer-BioNTech e da Moderna, foram aprovadas até agora para distribuição pelas autoridades sanitárias dos Estados Unidos, que iniciaram a campanha de vacinação em 14 de dezembro.
Três milhões de doses foram entregues na semana passada nos Estados Unidos, com a primeira vacina autorizada, da Pfizer e BioNTech.
Esta semana, a meta era distribuir seis milhões de doses de vacinas da Moderna e mais dois milhões da Pfizer.
O Pentágono anunciou nesta quarta o pedido de 100 milhões de doses adicionais da Pfizer-BioNTech, elevando o total encomendado a 400 milhões de doses, metade da Pfizer, metade da Moderna.
Estas duas vacinas permitirão a imunização de 200 milhões de pessoas nos Estados Unidos, já que ambas precisam de duas doses.
Antohony Fauci, figura muito respeitada nos Estados Unidos na luta contra a covid-19, disse nesta quarta que se a operação para vacinar a população americana transcorrer sem problemas, o país poderá alcançar o nível de 70% a 85% de imunização no próximo verão.
Os Estados Unidos são o país mais atingido do mundo e enfrenta uma onda de frio extremo neste inverno.
Mais de 320.000 pessoas sucumbiram ao vírus e provavelmente será a principal causa de morte em 2020, atrás de doenças cardíacas e câncer.
Moradores de instituições de longa permanência e profissionais de saúde estão na linha de frente, enquanto a próxima fase foi definida para pessoas com mais de 75 anos e trabalhadores essenciais.