02/12/2016 - 0:00
O banco Neon foi criado em julho deste ano com o objetivo de trazer inovações bancárias para o público jovem, nascido na era da internet. Pois nem esquentou os motores e os tradicionais bancões começaram a entrar com força total neste segmento. Bradesco, Itaú, Santander e Banco do Brasil lançaram suas operações recentemente. O BTG Pactual também entrou nesse mercado na semana passada. Mas, ao que parece, Pedro Conrade, o CEO do Neon, não está preocupado. “Eles têm os mesmos produtos, só que com uma cara mais bonita. Nenhum nos assustou”, diz Conrade, um jovem executivo de 24 anos de idade. Com apenas 40 mil correntistas, o Neon prepara mais uma tacada para atrair mais público: lançar um CDB em que o cliente pode investir a partir de R$ 1. “Ele poderá debitar da conta dele R$ 1 por dia”, diz Conrade. “Sem perceber, a pessoa está economizando.” A ideia é mudar o perfil dos investidores, tirá-los da poupança e migrar para o CDB.
(Nota publicada na Edição 996 da Revista Dinheiro, com colaboração de: André Jankavski)