18/11/2016 - 0:00
Sob o comando do técnico Tite, a seleção brasileira de futebol voltou a ganhar e resgatou o orgulho do torcedor. Mas poucos estão tão felizes como João Adibe, presidente do grupo Cimed. Em março, quando a seleção brasileira ainda sofria com os resquícios do fatídico 7 x 1 e com o comando do também sofrível Dunga, a Cimed assinou um contrato de R$ 100 milhões – R$ 20 milhões pagos por ano – para ser patrocinadora oficial da CBF por um período de cinco anos. “Entramos quando os patrocinadores estavam saindo, quando os casos de corrupção estavam sendo noticiados”, diz Adibe. “Mas acreditamos no projeto, acompanhamos o processo de renovação da entidade.” Resultado: desde então, a seleção ganhou a medalha de ouro na Olimpíada e também venceu seis partidas consecutivas nas eliminatórias. “O investimento já se pagou”, diz ele.
Em todos os esportes
Por enquanto, a Cimed tem usado a imagem da seleção para levar clientes aos estádios e também aparecido nas placas ao redor do campo. “É uma grande ferramenta de relacionamento”, diz Adibe. Mas a ideia é fazer uma grande campanha para levar torcedores para a Copa da Rússia, em 2018. A empolgação da companhia com a seleção de futebol, entretanto, não tirou o foco dos outros esportes. A Cimed investe R$ 12 milhões ao ano em uma equipe própria da Stock Car e, no dia 9 de dezembro, anunciará o retorno ao vôlei com o patrocínio ao atual campeão brasileiro Cruzeiro.
(Nota publicada na Edição 994 da Revista Dinheiro, com a colaboração de: Ralphe Manzoni Jr., Márcio Kroehn e Andressa D’Amato)