06/01/2017 - 0:00
A julgar pelos números do mercado do turismo, o monstro da recessão tem passado longe dos hotéis e resorts brasileiros. Pelas projeções da Embratur, o setor crescerá 11% neste ano, impulsionado pela aumento do fluxo de turistas gringos e expansão do turismo interno. Mas existem outras razões para o sorriso dos empresários da indústria das férias, e uma delas atende pelo nome de time sharing – ou sistema de propriedade compartilhada. O grupo paranaense Mabu Hotéis & Resorts, com unidade em Foz do Iguaçu, vendeu R$ 74 milhões em frações de seus apartamentos em 2016. A empresa já tem outros R$ 70 milhões previstos para o primeiro semestre deste ano. “Os números alcançados até o momento demonstram que o brasileiro está aderindo à ideia e entendendo as vantagens da propriedade compartilhada”, afirma o diretor-executivo da rede, Wellington Estruquel. “Com o sistema é possível aproveitar as férias em família, em um espaço que mescla o conforto de um lar com o atendimento e a excelência de um hotel.”
(Nota publicada na Edição 1000 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Luís Artur Nogueira e André Jankavski)