O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Viana de Carvalho, afirmou nesta quinta-feira, 21, que a inflação projetada para 2017, próxima de 3%, reflete a desinflação dos alimentos.

“Temos destacado que parte dessa desinflação tem a ver com uma surpresa desinflacionária dos alimentos. É natural que mudanças de preços relativos ocorram para um lado e para o outro. Cabe à política monetária se concentrar em efeitos secundários”, afirmou o diretor.

China

Em outro momento da coletiva, questionado a respeito do impacto de a China ter tido sua nota rebaixada nesta quinta, de AA- para A+, pela Standard & Poor’s (S&P), Viana afirmou que a economia chinesa é “relevante para Brasil”.

“É um fator de risco que sempre discutimos e comunicamos no Copom. Ajustamos se for o caso. Não há nada tempestivo ou urgente nestes desenvolvimentos. Vamos deixar o tempo passar e avaliar”, afirmou Viana.