A Uber demorou um ano para admitir que um hacker invadiu seu sistema. A companhia americana dona do aplicativo de transporte confirmou, pelo seu CEO Dara Khosrowshahi, que dados de 57 milhões de usuários, clientes e motoristas, foram roubados. Para piorar, a empresa pagou US$ 100 mil aos invasores para que eles mantivessem o assunto sob sigilo. “Nada disso deveria ter acontecido, e não vou desculpar por isso”, disse o executivo na carta aberta que escreveu, em que revela o incidente. “Embora não consiga apagar o passado, posso comprometer-me que aprenderemos com os nossos erros.” Segundo a Uber, os invasores já foram identificados e os dados destruídos. O caso segue em investigação nos Estados Unidos.

(Nota publicada na Edição 1046 da Revista Dinheiro)