01/12/2017 - 19:00
O Brasil está bem servido em relação à infraestrutura que sustenta o setor de telecomunicações?
Efetivamente, não. O País é muito grande e ainda tem regiões em que a comunicação é bastante precária. É preciso investir no desenvolvimento da estruturas terrestres para melhorar a infraestrutura em zonas que ainda não têm cobertura total, como as regiões rurais. É importante também uma melhoria da qualidade dos serviços e uma queda dos preços, principalmente fora dos grandes centros urbanos, de forma que a banda larga seja acessível a todo o cidadão brasileiro.
Como a construção de novos cabos submarinos para o transporte de dados vão ajudar nesse desenvolvimento?
Os cabos são componentes de suporte dos serviços digitais em nuvem que, por sua vez, formam a base da economia digital. Disponibilizar novas rotas com melhores latências e serviços com preços mais competitivos vão ajudar a fomentar o consumo interno e o desenvolvimento do setor no Brasil.
Como o senhor avalia o envolvimento do setor público nessa questão?
O apoio do governo deverá ser feito na definição de regras e normas de funcionamento do setor para que este possa funcionar de uma forma correta e sustentada. Isso nem sempre acontece. Contudo, para determinadas situações, é necessário que exista um suporte institucional.