Um dos maiores escritórios de advocacia do País, que defende duas empreiteiras que fizeram delação na Operação Lava Jato, recebeu com alívio a decisão da presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, em autorizar os juízes assessores do ministro Teori Zavascki a continuar ouvindo os executivos da Odebrecht para acelerar a homologação dos depoimentos.

Desde a morte de Zavascki, os clientes se revezam em longas reuniões, no período da manhã e da tarde. Havia muita apreensão sobre o destino dos acordos. “Antes era uma incógnita geral, por mais pressão que o Rodrigo Janot estivesse fazendo”, diz um dos sócios. O procurador-geral da República tem cobrado urgência na definição do novo relator do processo.

(Nota publicada na Edição 1003 da Revista Dinheiro, com colaboração de: André Jankavski, Hugo Cilo e Márcio Kroehn)