23/01/2015 - 0:00
A agência desenvolveu, para a Ambev, a estratégia de lançamento do Guaraná Antarctica Black, com sabor de açaí, que foi lançado com uma campanha em 180 relógios públicos de São Paulo e Rio de Janeiro. A publicidade trazia uma lata encoberta, que seria revelada à medida que fosse publicado um grande volume de tuítes com a hashtag #SeJogaNoEscuro. Líder dessa ação, Puga falou à DINHEIRO.
O que garante o sucesso de uma campanha que integra mídia digital e física?
Quando a integração é bem feita, faz a diferença. É isso que permite uma reverberação maior. Anteriormente, qualquer campanha integrada era inovadora, agora isso acabou. Então, ficou mais relevante fazer direito.
Como fazer para que a surpresa não decepcione o consumidor?
Na campanha do Guaraná, logo de cara mostramos que se tratava de uma latinha de bebida e de que o produto era da Ambev. Adotamos um campo controlado, para fazer as pessoas saberem o que esperar, e não criar falsas expectativas. É uma sutileza que faz a diferença.
O que é preciso para manter a consistência da mensagem nos diversos canais?
Antes, as marcas se comunicavam em redes sociais de uma forma e, nas mídias de massa, de outra. Isso começou a pegar mal. É preciso fazer um trabalho artesanal, com tato, pouco a pouco, para garantir uma mensagem única.
(Nota publicada na Edição 900 da Revista Dinheiro)
