As fintechs de renegociação de dívidas parecem ter caído no gosto dos consumidores e das empresas. Quase a metade dos brasileiros (48,8%) com contas em atraso já negocia por meio de canais digitais, segundo pesquisa do Instituto Geoc, que reúne 16 empresas de cobrança. Uma das principais companhias do segmento, a Acordo Certo, fundada pelos sócios Dilson Sá (à esq.) e André Monteiro, fechou 564 mil acordos em 2018, quase seis vezes mais que no ano anterior. A fintech, que tem 2,2 milhões de usuários cadastrados e um estoque de débitos da ordem de R$ 35 bilhões, já negocia dívidas de 15 grandes empresas – e outras sete aguardam para se conectar. O serviço, que antes era contratado basicamente por bancos, financeiras e empresas de telefonia, agora começa a ser descoberto por outros setores. Segundo Sá, três das maiores cadeias de varejo do País fecharam acordo para usar a plataforma da Acordo Certo. Um grande grupo educacional também entrou recentemente no portfólio da empresa.

(Nota publicada na Edição 1102 da Revista Dinheiro)