18/03/2019 - 16:24
Em dezembro de 2018 uma peça publicitária da Netflix veiculada em monitores dispostos em elevadores de São Paulo conclamava seus usuários a “roubar o wi-fi do vizinho para maratonar”. A brincadeira dizia respeito as inúmeras opções de séries da empresas que estavam com novas temporadas na época. Porém quem não levou na esportiva foi o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar).
O orgão recebeu denúncia de um consumidor, que levou a peça para seu conselho de ética por considerar que aquela mensagem incitava um ato ilegal. O Conar então abriu processo contra a propaganda e decidiu pela suspensão da publicidade mesmo com a defesa da Netflix de que a obra tinha “óbvio bom humor” e que não incitava nenhuma irregularidade.
O serviço de streaming não se deu por satisfeito e recorreu a decisão e apresentou novos argumentos, que não foram aceitos pelo Conar após uma segunda avaliação e mantiveram a sentença. Dessa maneira a peça foi suspensa e não pode mais ser veiculada em nenhuma outra tela.