31/01/2021 - 13:53
O Pix, novo serviço de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central, foi lançado para facilitar as transações bancárias dos brasileiros. Mas, os internautas encontraram mais uma função para o sistema: paquerar.
Como o sistema permite enviar uma mensagem de texto com a justificativa da transação, as pessoas estão usando o espaço para mandar aquela indireta para o “crush”. No entanto, a prática, que viralizou nas redes sociais, pode ser perigosa se o usuário não proteger os seus dados.
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O especialista em Direito do Consumidor Digital e Diretor do Instituto Brasileiro de Política e Defesa do Consumidor, Marco Antonio Araújo Júnior, alerta que a lei digital brasileira não prevê o uso do sistema com essa finalidade.
“O Banco Central já havia deixado claro que o Pix não é uma rede social, então os usuários precisam ficar atentos para usarem a ferramenta de maneira responsável. Caso não queira saber de possíveis envios, o usuário pode configurar o aplicativo do banco para não receber notificações de pagamento e não ficar sabendo das quantias enviadas”, explica.
O advogado também avisa que os usuários podem expor seus dados ao usar a ferramenta como app de relacionamentos. “O Pix, dentro da Lei Geral de Proteção de Dados, precisa cuidar do sigilo e da privacidade dos dados dos usuários, mas se a pessoa ceder alguma informação voluntariamente utilizando a ferramenta de forma incorreta, o serviço não pode se responsabilizar”, finaliza Araújo.
Confira a tabela do PixTinder:
Tabela de cantadas pelo Pixtinder … tudo nesse país vira uma piada!@AgdaOli96919401 @an_poli @kriok55 @rafamfilho @regiancordeiro @Indignado72 @EmersonDaviB @Dias40980893 @MARCOAU27217508 pic.twitter.com/hb9cS0W4OK
— Alan Faria (@alanistwo15) January 23, 2021