27/03/2021 - 16:52
Às 20h30 locais, o horizonte das metrópoles asiáticas, desde Cingapura até Hong Kong, escureceu, assim como em otros locais emblemáticos, como a Ópera de Sidney.
O evento anual chama a atenção para as mudanças climáticas e o meio ambiente. Este ano, os organizadores disseram que queriam destacar a relação entre a destruição do mundo natural e a incidência crescente de doenças -como a covid-19 – que passam de animais para seres humanos.
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Os especialistas acreditam que a atividade humana, como o desmatamento generalizado, a destruição dos habitats dos animais e as mudanças climáticas, estimulam esse aumento, e alertaram que podem ocorrer mais pandemias caso algumas medidas não sejam tomadas.
“Seja devido ao derretimento dos polos, à redução dos peixes no oceano e nos rios, ao desmatamento das florestas ou à perda generalizada da biodiversidade, a evidência de que a natureza está em queda livre está aumentando”, disse Marco Lambertini, CEO da WWF, que organiza a Hora do Planeta. “Isso se deve à forma como vivemos nossas vidas e dirigimos nossas economias. Proteger a natureza é nossa responsabilidade moral, mas perdê-la também aumentará a nossa vulnerabilidade às pandemias, acelera as mudanças climáticas e ameaça a nossa segurança alimentar”, alertou.
Em Hong Kong, os habitantes assistiram dos decks de observação da cidade às luzes dos arranha-céus diminuírem, enquanto na capital sul-coreana, Seul, o histórico Portão de Namdaemun foi escurecido.
Outros lugares simbólicos que apagarão as luzes para comemorar a Hora do Planeta incluem a Torre Eiffel, na França, o Coliseu de Roma e o Portão de Brandemburgo, em Berlim, de acordo com os organizadores.