17/03/2022 - 17:02
Por Lisandra Paraguassu
BRASÍLIA (Reuters) – O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin será recebido com uma cerimônia em Brasília para sua filiação ao PSB, no próximo dia 23, junto com outros tucanos que deixaram o PSDB no rastro da mudança do governador.
De acordo com Pedro Tobias, ex-presidente do PSDB de São Paulo e um dos alckmistas a trocar de partido, será feita uma cerimônia na capital pare marcar a adesão de Alckmin, depois do acerto do ex-governador com os socialistas.
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A conversa definitiva com o PSB aconteceu há cerca de duas semanas, em São Paulo, entre Alckmin e o presidente do partido, Carlos Siqueira. Depois disso, no entanto, o ex-governador se incomodou com o fato de Siqueira ter saído anunciando o acordo, mas, segundo uma fonte, as arestas foram acertadas.
Alckmin deve anunciar ele mesmo sua escolha pelo PSB nos próximos dias.
Apesar de não ter fechado a formação de uma federação com o PT, o acordo para uma coligação nacional continua de pé, como confirmou o próprio Siqueira na semana passada. Com a filiação de Alckmin acertada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará o convite formal para que Alckmin seja seu candidato a vice-presidente.
Lula, no entanto, não irá comparecer à filiação de Alckmin. No mesmo dia, o ex-presidente estará em Niterói (RJ), na festa de 100 anos do PCdoB, partido que formará uma federação com o PT.
Junto com Alckmin, entrarão no PSB Pedro Tobias, que é ex-deputado estadual, e Floriano Pesaro, ex-deputado federal e ex-secretário de Estado de Alckmin. Também estarão na cerimônia de filiação o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão –hoje também no PSB– e o senador Dario Berger (MDB), que quer ser candidato ao governo de Santa Catarina.