23/03/2022 - 19:47
Em 2021, o Brasil tinha mais de 63 milhões de pessoas negativadas, impedidas de fazer diversas movimentações no mundo financeiro. Mas o que é estar com o “nome sujo”? Significa ter o Cadastro de Pessoa Física (CPF) inscrito em um banco de dados de restrição ao crédito.
Com isso, a pessoa tem dificuldade em conseguir crédito para empréstimos ou financiamentos de imóveis, por exemplo. Geralmente, antes de ter o CPF negativado, o consumidor recebe um comunicado da loja ou banco que está devendo. A empresa também manda aviso de dívida para as entidades como Serasa e SPC Brasil. Se o consumidor não quitar o débito, o seu nome é incluído no cadastro de inadimplentes.
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Como saber se estou com o nome sujo?
Para aqueles que têm dúvidas se estão negativados ou não, o recomendado é que o consumidor entre em contato com Serasa, Boa Vista SCPC e SPC Brasil, os três principais órgãos de proteção ao crédito no país. A maneira mais eficiente é consultar o seu CPF e isso pode ser feito de forma gratuita.
- Serasa
Acesse o site da Serasa;
Clique em “Consultar CPF grátis”;
Cadastre-se, caso ainda não tenha o registro;
Se precisou cadastrar, confirme seu e-mail;
Entre com seu login e senha;
Clique em “Meu CPF” e confira se há pendências.
Como limpar o nome na Serasa
É possível fazer a regularização do seu nome na Serasa Limpa Nome. Na plataforma, você consegue negociar uma dívida pela internet. Assim que você quitar sua dívida ou pagar a primeira parcela do acordo, em cinco dias úteis, o seu nome volta a ficar limpo novamente. Isso acontece, claro, se você não tiver outros débitos além do negociado.
Prescrição da dívida
Conhecido como esperar a dívida caducar, outra hipótese para limpar o nome é esperas o término do prazo para prescrição da dívida. A partir desta data, ela não poderá mais ser cobrada. Os prazos variam de acordo com o tipo de dívida, mas os mais comuns são: 3 anos para notas promissórias, letras de câmbio, aluguéis de imóveis, entre outros; e 5 anos para impostos como IPTU, IPVA e Imposto de Renda; multas de trânsito; contas de água, luz e telefone; boletos de condomínio, mensalidade escolar, plano de saúde e consórcio; cartão de crédito.