O Parque Nacional de Yellowstone, um dos mais famosos dos Estados Unidos, permanecia totalmente fechado nesta quarta-feira (15) devido às inundações que destruíram estradas, e não é esperado que a parte norte do parque volte a abrir até o final da temporada de verão, alertaram as autoridades.

Todas as entradas deste parque de 9.000 km², localizado em grande parte no estado de Wyoming e em menor escala em Montana e Idaho (noroeste), foram afetadas por esse fechamento, causado pelas cheias dos rios após o degelo rápido e as chuvas torrenciais que atingiram a região.

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Segundo estimativas do canal CNN, as chuvas registradas em três dias de junho representam o equivalente a dois ou três meses de chuva durante condições normais.

O Serviço de Parques Nacionais publicou imagens impactantes de trechos de estradas que foram destruídos pelas inundações.

O monitoramento aéreo da região revelou “danos significativos em vários trechos” que ligam diferentes locais ao norte do parque. “Muitas seções de estrada nesta área desapareceram completamente e sua reconstrução exigirá muito tempo e esforço”, disse a agência em seu último relatório.

“É provável que as áreas do norte de Yellowstone não voltem a abrir nesta temporada”, alertou.

“Não vai ser uma reconstrução fácil”, disse Cam Sholly, funcionário do parque Yellowstone, sobre os 8 quilômetros de estrada mais afetados pelas enchentes.

A “parte sul do parque parece ter sido menos afetada” pelo mau tempo, mas terá que permanecer fechada por mais alguns dias para avaliação do estado da infraestrutura, disse o parque.

Os funcionários do Parque Yellowstone, que recebeu mais de 4,8 milhões de visitantes no ano passado, estudarão as condições para a reabertura parcial do sul do parque, que provavelmente abrirá com capacidade limitada.

Várias cidades de Montana, ao longo do extremo norte do parque, também sofreram com as inundações e tiveram pontes e estradas destruídas.

O governador de Montana, Greg Gianforte, declarou no Twitter que decretou estado de desastre natural, na terça-feira, para “ajudar as comunidades afetadas a se recuperar o mais rápido possível”.