SÃO PAULO (Reuters) – Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira mostrou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com vantagem de 7 pontos percentuais sobre o atual mandatário e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), em Minas Gerais, Estado onde todos os eleitos para presidente venceram desde a redemocratização.

Segundo o levantamento do instituto Quaest, contratado pela corretora Genial Investimentos, Lula tem 43% da preferência dos eleitores mineiros, contra 42% na pesquisa do mês passado, ao passo que Bolsonaro soma 36%, ante 33% em agosto.

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A soma dos demais candidatos no segundo maior colégio eleitoral do país é de 12%, contra 9% antes. Brancos e nulos somam 4%, ante 7%, e os indecisos são 6%, ante 9%.

Segundo o Quaest, Lula também aparece à frente de Bolsonaro em um eventual segundo turno no Estado. O petista venceria o candidato à reeleição em Minas por 50% a 39%. Na pesquisa de agosto o placar favorável a Lula era de 49% a 37%.

A pesquisa também sondou a preferência dos eleitores mineiros na disputa pelo governo do Estado, com o atual governador e candidato à reeleição, Romeu Zema (Novo), mantendo confortável vantagem na liderança.

De acordo com a pesquisa, Zema tem 47% das intenções de voto, ante 46% em agosto. O ex-prefeito da capital Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) vem em segundo com 28%, ante 24%. Carlos Viana (PL) tem 2%, ante 6%, e a soma dos demais candidatos é de 4%, ante 3%. Brancos e nulos são 7%, ante 9%, e os indecisos somam 11%, ante 12%.

Kalil tem o apoio de Lula, enquanto Viana é o candidato de Bolsonaro em Minas e Zema tem o apoio do presidenciável do Novo, Felipe D’Ávila, que geralmente atinge no máximo 1% da preferência do eleitorado em pesquisas sobre a disputa presidencial.

Em caso de segundo turno, segundo a pesquisa, Zema venceria Kalil por 59% a 28%. Na pesquisa de agosto o placar favorável ao atual governador era de 55% a 29%.

O Quaest ouviu 2 mil pessoas presencialmente em Minas Gerais entre os dias 3 e 6 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

(Reportagem de Eduardo Simões)

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