Os números de vendas do terceiro trimestre divulgados nesta quarta-feira, 23, pela cervejaria holandesa Heineken superaram as previsões do mercado, com o desempenho sendo impulsionado por cervejas sem álcool e preços mais altos.

A segunda maior cervejaria do mundo teve alta 3,3% na receita líquida orgânica em relação ao ano anterior, superando a expectativa média de analistas de crescimento de 3,2%.

A empresa disse que sua marca homônima, cujo preço é mais alto do que o de outras em seu portfólio, impulsionou o crescimento, com vendas em volume da marca crescendo 8,7% globalmente. Mas, no geral, as vendas em volume da empresa subiram apenas 0,7% globalmente e caíram em duas das três maiores regiões da Heineken.

No Brasil, a Heineken afirmou no relatório de vendas que a receita cresceu “um dígito médio”, enquanto o volume vendido aumentou “um dígito baixo”, embora no segmento “premium” o crescimento das vendas em volume tenha sido de “low teens” (entre 11% e 13%). “Heineken e Amstel entregaram ambas crescimento de dois dígitos em volume”, afirmou a cervejaria.

Segundo a companhia, enquanto os volumes caíram 1,3% na região das Américas, o crescimento no Brasil compensou em parte os recuos no México e nos Estados Unidos, “mercados em que estamos experimentando tendências mais fracas da indústria”.

A empresa manteve inalterada previsão de resultado para o ano, de crescimento do lucro operacional orgânico de 4% a 8%.