30/11/2016 - 0:00
Com a meta de fazer com que 25% de suas receitas venham de novos negócios, a Fibria, gigante do setor de celulose, tem apostado cada vez mais em tecnologias como o bio-óleo, a nanotecnologia e a fibra de carbono. E a companhia acaba de reforçar essa posição ao comprar, por cerca de US$ 4 milhões, uma participação de 8,3% na canadense CelluForce, especializada na produção de celulose nanocristalina. O material é usado na indústria de petróleo e gás, de alimentos, entre outros setores. “A participação é pequena”, diz Marcelo Castelli, CEO da Fibria. “Mas ela nos garante a exclusividade da tecnologia em toda a América do Sul.” Não é a primeira vez que a companhia adota esse tipo de estratégia. Em 2012, a empresa adquiriu uma participação na americana Ensyn, produtora de bio-óleo, e conseguiu o domínio da tecnologia para planejar uma fábrica por aqui.
(Nota publicada na Edição 995 da Revista Dinheiro)