No Brasil da Lava Jato, em que vários ministros e políticos de alto escalão estão sendo investigados e, em alguns casos, presos, chama a atenção o exemplo de Cingapura para conter a corrupção. Um dos segredos? Pagar bem. “Em Cingapura, cada ministro recebe um salário de US$ 2 milhões por ano. Eles são bem pagos para garantir que o setor público conte com excelentes profissionais e para evitar a corrupção”, diz o americano Norman Anderson, CEO da CG/LA Infrastructure, sediada em Washington, que lida com a área de infraestrutura, um dos setores mais sensíveis a propinas. Ao que parece, a estratégia dos asiáticos tem dado certo. De acordo com o Índice de Percepção de Corrupção da ONG alemã Transparência Internacional, Cingapura aparece em 7º lugar entre os menos corruptos do mundo. Já o Brasil, surge na vergonhosa 79a posição. Anderson presidirá o 15º Fórum Latino Americano-Brasileiro de Liderança Estratégica em Infraestrutura, que acontecerá em São Paulo.

(Nota publicada na Edição 1034 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Ralphe Manzoni Jr. e Paula Bezerra)