10/11/2017 - 13:55
A Petrobras divulgou comunicado no qual reitera a proposta feita aos sindicatos, na tentativa de fechar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Representantes da empresa apresentaram mais uma vez, em reunião realizada na manhã desta sexta-feira, 10, uma proposta de reajuste salarial de 1,73%, que, segundo a companhia, repõe a inflação. A empresa pretende também que o ACT tenha validade de dois anos, e não mais de um.
“A expectativa da companhia é que as negociações do ACT 2017 estejam concluídas o quanto antes, já que o atual acordo teve sua vigência prorrogada até 30/11. Caso a proposta seja aprovada e assinada até 21/11, o pagamento aos empregados do reajuste retroativo a setembro será feito em 30/11”, traz a nota.
Na proposta apresentada aos sindicalistas, a Petrobras também propôs reajuste de 1,73% para os benefícios educacionais e manteve o Programa Jovem Universitário. O mesmo índice é utilizado na revisão dos adicionais de campos terrestres e do Estado do Amazonas. Já o valor da hora extra deve cair 25%. Na proposta feita inicialmente a redução seria à metade.
A empresa manteve a opção de redução de jornada de trabalho com redução proporcional de remuneração, incluindo a possibilidade de os empregados que atuam no regime administrativo flexível ou fixo optarem pela alteração de cinco para quatro dias trabalhados por semana. “A redução opcional de jornada de 8h para 6h continuará sendo oferecida aos trabalhadores do regime administrativo com horário flexível”, informou a estatal.