30/03/2023 - 18:23
A primeira foi em 2018, até então a melhor safra da história da Miolo Wine Group e também do País, de acordo com as pontuações obtidas pelos vinhos selecionados para a Avaliação Nacional promovida pela Associação Brasileira de Enologia (ABE) como os mais representativos de cada ano. Depois veio a de 2020, considerada a “safra das safras” pela mesma ABE e por quem entende vinho brasileiro. Dois anos depois, uma nova conjunção de fatores climáticos favoráveis resultou em outra safra espetacular – ou melhor, lendária, para usar o termo que a vinícola Miolo escolheu para descrever o que de melhor produz em vinhos tintos. Agora, finalizada a safra 2023 nas três unidades da Miolo na Região Sul, mais uma excelente notícia: esta será a quarta lendária em seis anos.
“Esse evento é algo inédito na qualidade das safras de uva no Rio Grande do Sul”, afirmou o diretor superintendente da Miolo Wine Group, Adriano Miolo. Segundo ele, será possível “entregar uma sequência de vinhos de alta qualidade, que deverão permanecer no mínimo uma década no mercado”. Adriano entende que isso contribuirá para reforçar a imagem do vinho brasileiro, “que conquista cada vez mais espaço junto ao consumidor.”
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A safra da Miolo no Rio Grande do Sul entregou aproximadamente 6,8 milhões de quilos de uvas, o que resultará em 6,8 milhões de garrafas de vinhos e espumantes, incluindo os seis tintos de origem gaúcha que integram os Sete Lendários da Miolo. O sétimo lendário, o Testardi, é elaborado com uvas da variedade Syrah colhidas nos vinhedos da vinícola Terranova, no Vale do São Francisco. E é para lá que se voltam agora as atenções da equipe de enólogos da Miolo. A previsão é que a safra na região de clima tropical árido, que irá de abril deste ano até janeiro de 2024, some um total de 3,2 milhões de quilos de uva. Serão 10 milhões de quilos nos quatro terroirs em que a Miolo produz.