Lançar uma plataforma destinada a músicos não é arriscado devido ao grande número de redes sociais ativas?
Foram 18 meses de desenvolvimento para entender o mercado, com entrevistas no Brasil e no exterior. A gente conversou com empresários, produtores, músicos amadores e profissionais renomados. Você tem o Facebook, mas é bastante genérico. E Instagram e Snapchat são usados para divulgação do que você faz. Mas ninguém tinha explorado o nicho na música. Somos o LinkedIn para o profissional da música, uma plataforma de negócios para quem vive de música.

Qual o investimento no projeto?
O portal foi lançado no início de outubro, com cem pessoas e uma fila de espera de 6.300. O investimento é feito pela Movip, empresa de participações que conta com recursos de alguns músicos famosos, cujos nomes não posso revelar. Até 2017 serão investidos R$ 3 milhões.

Fãs também poderão se inscrever nessa rede? 
Sim, essa funcionalidade será liberada em janeiro. Por enquanto é restrito para quem vive da música: músicos amadores, profissionais, casas de show, gravadoras, produtores, empresários, pessoas física ou jurídica que ganham dinheiro com a música.

(Nota publicada na Edição 989 da Revista Dinheiro)